sábado, 17 de abril de 2010

Parreira acha que África do Sul está pronta para as pressões da Copa

  Ag./EFE

Parreira queria ter mais tempo de trabalho

Faltam menos de dois meses para o início da Copa do Mundo, na África do Sul, e a pressão está aumentando sobre o técnico dos anfitriões, o brasileiro Carlos Alberto Parreira. No momento mais importante do futebol do país, os Bafana Bafana contam com um comandante ao qual não falta experiência no assunto: foram cinco participações como treinador (1982, 1990, 1994, 1998 e 2006) por quatro seleções diferentes (Kuwait, Emirados Árabes, Brasil e Arábia Saudita)no torneio. Porém, embora pareça estar calmo quando fala sobre a competição, Parreira classificou a missão com o se fosse "escalar o Monte Everest."

A partida de estreia da África do Sul será na abertura da competição, dia 11 de junho, contra o México, no Soccer City, em Joanesburgo. Além deles, complementam o Grupo A Uruguai e França. E Parreira sabe que seu tempo de preparação foi curto, mas acha que é possível surpreender.

- Não posso dizer que estou satisfeito, porque há sempre espaço para
melhorias e estamos constantemente a olhar para essas áreas. O que posso dizer é que tudo foi acontecendo de acordo com o plano. Eu montei uma equipe de jogadores de base local para os nossos campos, e isso tem rendido resultados positivos. É claro que, do lado negativo, eu teria adorado ter os jogadores no exterior baseada no nosso time. Infelizmente, eles não foram liberados por seus clubes e não há nada que eu possa fazer sobre isso - explicou.

E sobre o fato de jogar diante da torcida, a população sul-africana é de 46 milhões de habitantes, Parreira acha que os jogadores não vão sentir a pressão. Para o comandante da África do Sul, esse será um incentivo a mais para eles.

- Primeiro de tudo, acho que os meninos sabem o que fazer. É difícil o suficiente para jogar como anfitriões da Copa do Mundo, não precisamos colocá-los sob mais stress, lembrando-os sobre o que a cada dia. Eles sabem que têm um trabalho a fazer. Eu disse que não vai ser fácil, mas temos que fazer bem nesta competição, precisamos mudar nossa mentalidade e acreditar. Um monte de gente vai dizer que não fará isso, mas não temos de ouvir a todos que tem uma opinião - concluiu Parreira.

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