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- Jozy Altidore, atacante dos EUA, durante amistoso contra Holanda
A campanha dos Estados Unidos na Copa das Confederações de 2009 é a principal fonte de confiança do atacante Jozy Altidore para o Mundial da África do Sul. “Somos capazes de bater qualquer time, e ninguém irá ganhar da gente facilmente. Tudo pode acontecer”, contou o norte-americano ao site da Fifa. “Ninguém esperava que a gente pudesse chegar tão longe e apresentar um nível de futebol tão alto”.
Altidore esteve presente na final contra o Brasil, na qual os norte-americanos chegaram a abrir 2 a 0 no placar, mas tomaram a virada e perderam por 3 a 2.
“Foi uma boa lição a aprender. Jogávamos muito bem e achávamos que a partida estava em nosso bolso, mas obviamente não se pode fazer isso com uma equipe do calibre do Brasil. De toda forma, foi uma boa lição”.
Para a Copa do Mundo de 2010, o atacante de 20 anos está confia muito numa boa campanha – os EUA têm como concorrentes diretos pela vaga a Argélia e a Eslovênia, equipes que Altidore acha que se encaixam bem no tipo de adversário que os EUA podem vencer.
Além disso, os ianques estreiam no Mundial contra os ingleses, os francos favoritos para liderar o grupo.
Mas nem os britânicos botam medo em Altidore. "Estamos no páreo e os ingleses vão se dar conta disso quando enfrentarmos eles – será uma partida dura. Ninguém pisará na gente”, declarou o atacante do Hull City, da Inglaterra, que também já jogou pelo Villarreal e foi o primeiro norte-americano a marcar gols na Liga Espanhola.
Por fim, Altidore conta que as dificuldades de sua vida pessoal já estão sendo superadas e que ele estará em ponto de bala para jogar na África do Sul.
Em outubro passado, seu amigo e colega de seleção Charlie Davis se envolveu num acidente automobilístico no qual seu carro partiu ao meio após se chocar contra uma cerca de metal e lhe causou múltiplas fraturas pelo corpo inteiro – uma mulher que o acompanhava morreu na hora. Apesar do susto, Davis está em recuperação, mas é dúvida na Copa.
Além disso, Altidore é de origem haitiana e se viu profundamente consternado com o terremoto que destruiu o país em janeiro, após o qual perdeu amigos e chegou a pensar que a família toda tinha morrido.