domingo, 18 de abril de 2010

Grupo de extrema direita sul-africano ameaça sabotar a Copa do Mundo

  • O assassinato de 
Eugene 
Terreblanche deu início à uma onda de tensão racial na África do Sul  
  • O assassinato de Eugene Terreblanche deu início à uma onda de tensão racial na África do Sul
De acordo com o diário Tribune, a polícia sul-africana descobriu esta semana uma organização de ideologia política de extrema direita, “The Suidlanders”, que planeja sabotar a Copa do Mundo de 2010. A ameaça surgiu com mais força após a tensão racial que se instaurou na África do Sul nas últimas semanas por causa do assassinato de Eugene Terreblanche, líder do partido radical AWB, por dois jovens negros.
A investigação da polícia foi baseada no envio de emails para estrangeiros, pedindo que eles boicotem o Mundial. Os emails se referem a uma suposta guerra contra os sul-africanos brancos e pede que os estrangeiros fiquem longe do país durante a Copa, garantindo que há uma iminente guerra civil estourando na África do Sul.
“É chegada a hora em que as pessoas se dão conta de que não podem seguir a margem e é necessária a participação de todos para defender o último bastião de uma nação verdadeiramente cristã contra a total aniquilação”, diz a mensagem.

Segundo fontes do Tribune, os planos da organização de sabotar o Mundial devem ser levados a sério. O número de afiliados do “The Suidlanders” disparou após o assassinato de Terreblance e suas estruturas clandestinas já começaram a se mobilizar.
De acordo com o diário, a organização contratou antigos membros das forças especiais e está estocando armas e munição, ao mesmo tempo em que apostam em ações que levem à agitação social e incentivem a xenofobia nos bairros negros do país.
O representante da polícia, Vish Naidoo, não quis comentar o assunto, mas voltou a insistir que as forças de segurança sul-africanas estão perfeitamente preparadas para lidar com qualquer eventualidade que possa acontecer durante o Mundial.

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